Uma pesquisa da TroianoBranding, em parceria com a Brazil Panels, levanta questionamentos sobre a efetividade do uso de celebridades em campanhas publicitárias. O estudo, que ouviu 2.300 pessoas em todo o país, revela que apenas 11% dos brasileiros conseguem relacionar as celebridades às marcas que elas anunciam.
Na pesquisa, cada participante foi exposto a dez celebridades e 15 marcas, sendo que uma ou mais marcas eram apoiadas por cada celebridade. O levantamento, que excluiu influenciadores digitais, mostra que mesmo para celebridades com alto reconhecimento, como Ivete Sangalo, Iza, Marina Ruy Barbosa, Fátima Bernardes, Tiago Leifert e Marcos Mion, a associação entre a celebridade e a marca não ultrapassa 21%.
“Fit” entre marca e celebridade é fundamental
Para Jaime Troiano, fundador da TroianoBranding, os resultados indicam a importância de escolher a celebridade certa para representar a marca. “A decisão não deve ser tomada com base em oportunidades pontuais, mas sim na identidade da marca e no ‘fit’ entre a celebridade e o que ela representa”, afirma.
Eficácia do alto investimento em celebridades em xeque
O alto investimento que as empresas fazem em seus “garotos-propaganda” é colocado em xeque pela pesquisa. Com apenas 11% dos consumidores relacionando as celebridades às marcas, a efetividade dessa estratégia parece questionável.
Conclusão
A pesquisa da TroianoBranding serve como um alerta para as empresas que investem em campanhas publicitárias com celebridades. A escolha da celebridade certa é crucial para o sucesso da campanha, e o “fit” entre a marca e a celebridade deve ser o principal fator a ser considerado na hora da decisão.
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